Cada produtor tem seu jeito de produzir um vinho, mas existem processos básicos que precisam ser seguidos. Veja aqui.
Terroir: é formado por alguns componentes que desempenham papéis fundamentais na elaboração do vinho. O solo e a topografia da região vitivinícola, assim como seu clima são os principais destes elementos, que interagem para determinar o que chamamos de "micro-clima" do vinhedo.
Casta: variedade de uvas.
Vindima: colheita das uvas.
Desengace: processo de separação do engaço (ramificações do cacho da uva) e de leve compressão da baga da uva, para liberação do mosto (suco).
Esmagamento: processo de esmagar a uva, romper a casca para liberar a polpa e o suco.
Fermentação alcoólica (1ª fermentação): quando os açúcares presentes nas uvas são transformados em álcool e gás carbônico através da ação de enzimas liberadas pelas leveduras, em ambiente sem oxigênio (tanques, barris). Não existe vinho sem que ocorra a fermentação alcoólica do mosto de uvas.
Fermentação malolática (2ª fermentação): É a hora em que o ácido málico (acidez, aroma de vinagre) se transforma em ácido láctico (aroma de leite). Para isso, os vinhos são passados já "limpos" para as cubas de armazenamento onde ocorre esse tipo de fermentação e são adicionadas bactérias lácticas. Uma parte da acidez do vinho se transforma em ácido carbônico volátil, que se desprende e desaparece. Essa fermentação acontece na maioria das vezes depois da fermentação alcoólica.
Colagem: adicionar ao vinho um produto clarificante: clara de ovo, gelatina, albumina, caseína e bentonita (argila), entre outros. Este produto atrai elementos sólidos que ficam em suspensão no vinho e auxiliam na aglutinação destes resíduos.Uma vez aglutinados, eles se tornam mais pesados e se precipitam no fundo da barrica ou tanque. Após a decantação dos sólidos, o vinho é transferido (trasfega) para outro tanque, deixando as partes sólidas, antes em suspensão, no fundo do recipiente anterior.
Maturação: período entre o fim da vinificação (marcado pelo fim das fermentações) e o engarrafamento. Pode acontecer em cubas de inox, barris de carvalho (francês e/ou americano). Este período pode ser mais curto ou mais longo, dependendo do tipo de vinho. Durante a maturação, o vinho sofre alterações de cor (passando de um vermelho intenso com reflexos anil, a um vermelho rubi, depois a um vermelho com reflexos laranja, até chegar a um tom cor de tijolo), aroma (desaparecem os aromas de fermentação e os aromas primários ganham elegância e evoluem em complexidade) e de sabor (torna-se mais elegante e reduz a adstringência).
Filtração: nessa etapa as partículas em suspensão, leveduras e bactérias são eliminadas (filtradas) para o vinho chegar ao consumidor límpido. Vários tipos de filtros e técnicas podem ser utilizadas: filtro à terra (com terra de rocha vulcânica e usada normalmente para a primeira filtração), filtro à placa (com placas filtrantes) e filtro à membrana (de celulose com diversas porosidades, usado antes do engarrafamento). Alguns produtores preferem engarrafar os vinhos sem filtração.
Engarrafamento: normalmente as máquinas, lavam as garrafas com água esterilizada e depois enchem as garrafas com o vinho. Para vedar as garrafas podem ser usadas:: rolhas de cortiça maciça, rolha de aglomerado de cortiça, rolhas sintéticas ou tampa de rosca. Após engarrafamento,as garrafas são rotuladas e colocadas em caixas para a distribuição.
E depois...... é só ser feliz!
Pegue a sua taça e... Tim-Tim!