A elaboração de espumantes pelo método Champenoise ou tradicional exige processos que demandam mais mão de obra.
Já com o vinho engarrafado, a segunda fermentação do vinho ocorre dentro da própria garrafa. Após, ocorre a autólise (contato da borra das leveduras com o vinho), durante alguns meses ou anos proporcionando mais complexidade ao sabor, textura e aromas do espumante.
Entenda melhor o processo com as fotos disponibilizadas pela Vinícola Miolo.
Foto 1 - Remuage, onde é feito o giro da garrafa diariamente de forma manual, onde as borras da levedura vão se depositando, a cada movimento, no gargalo da garrafa.
Remuage
Foto 2 - Degorgemant, congelamento do gargalo da garrafa a temperatura negativa por alguns minutos para que após sejam retiradas as leveduras.
Degorgement
Foto 3 - Levedura congelada no bico da garrafa, após a remoção da tampa de metal, a levedura é expulsa pelo gás produzido na garrafa durante a fermentação.
Levedura congelada
Foto 4 - Adiciona-se o licor de expedição para classificação dos espumantes, e finalmente é colocado a rolha e a gaiola.
Licor de Expedição
Licor de Expedição:
* Nature: É o mais seco dos espumantes. Não recebe qualquer dosagem de açúcar.
* Extra-Brut: É um espumante seco que tem no máximo 6 g/L de açúcar residual.
* Brut: Apresenta um teor de açúcar entre 6 g/L e 15 g/L.
* Demi-Sec: O dulçor começa a aparecer neste tipo de espumante. Apresenta teores de açúcar entre 15 g/l e 30 g/l.
* Doce: É o mais doce dos espumantes. Apresenta teor de açúcar acima de 60 g/L. Se categoriza como vinho de sobremesa. Este grau de doçura é encontrado na maioria dos espumantes moscatéis elaborados no Brasil.